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Shelley Hennig conta à Submission Beauty mais detalhes sobre a sua carreira, seu novo trabalho na série Explosivos e mais. Confira traduzido abaixo:

É ótimo finalmente te conhecer, Shelley. A gente estava querendo ter você conosco há tempos, desde da nossa última entrevista anos atrás. Como você está? 

Estou saindo de um dia de sofrimento, estava separando roupas que não uso mais. Então, estou pronta pra dar uma pausa. É estranho ter que encarar seu passado através das suas roupas velhas. Encontrar um par de cuecas velhas e pensar “ei, cara – eu me lembro quem era seu dono”.

Roupas carregam tantas memórias, não é? Falando nisso… Como foi o photoshoot para essa entrevista?

Foi tudo que eu imaginei que seria, já que eu venho colaborando com a Submission Beauty por alguns anos. É muito reconfortante encontrar pessoas que compartilham dos mesmo valores não-tradicionais que você. Tudo que eu tive que fazer foi aparecer e relaxar. E para que alguém que, ironicamente, tem vergonha da câmera, isso diz muito sobre toda a parte criativa por trás da Submission. É tudo sobre confiança pra mim.

Vamos direto ao assunto, Shelley. Parabéns na nova série que você irá estrelar, Obliterated (Explosivos) da Netflix irá estrear essa semana. Nos conte um pouco sobre a mulher que você interpreta. 

Explosivos é uma comedia de ação com oito episódios que se passa em 24 horas com muita comédia, ação, sexo, drogas, ameaças de bomba nuclear e etc. As mentes brilhantes por trás da série são: Jon Horowitz, Josh Heald e Hayden Schlossberg. Eles estão nos trazendo de volta para aquelas comédias sucessos em bilheteria, só que dessa vez na TV. A premissa é incrível: Uma equipe das forças especiais tem que achar e desativar uma bomba nuclear que está ameaçando acabar com Las Vegas. Eu interpreto a Ava Winters que comanda a porra toda… pensa nela como a mãe madona do seu amigo que você morre de medo. Depois que a equipe acham que completaram a missão e desativaram a bomba, eles saem para celebrar. Eles ficam muito loucos (até a Ava que é toda certinha), e então recebem uma ligação do chefe deles falando que a bomba desativada era falsa e eles tem que ir atrás da verdadeira. É muito “Se Beber Não Case” misturado com “Missão Impossível”. Mas a série é carregada de emoção. 

Por causa da greve do SAG, atores não vão a uma premiere há muito tempo. Você foi pra premiere? Agora que finalmente acabou. 

O fim da greve foi anunciada duas horas antes do red carpet em Vegas. Eu estava lá com Eugene Kim, um dos meus maravilhosos colega de elenco com quem eu me reconectei nesse projeto, e a gente olhou um pro outro e entramos nos nossos personagens – procurando voos, tentando encontrar um jeito de ir pra lá kkkk Mas na verdade, a greve dos atores só terminaria de meia noite. Então, a gente não teve como ir para o red carpet em nossos trajes de gala.

A série parece ser ridícula o bastante para ser um escape que muitas pessoas procuram nesse momento, considerando tudo que vem acontecendo no mundo? 

Você está muito certa. Essa sempre foi a minha parte favorita do meu trabalho. Eu me sinto muito sortuda de fazer parte de algo que te faz chorar de rir e também te deixa desconfortável, mas, ao mesmo tempo, está ali para todas as pessoas. É um presente. 

Você pode nos dizer algo engraçado sobre a série? 

Nós filmamos muitas partes da série em Vegas, o que é muito único e interessante – e também muito barulhento. A gente filmou em cassinos, também em casa de strippers, e é impossível ter um ambiente controlado nesses lugares, então, a agitação de vegas ao nosso redor era muito real. Era perfeitamente agitado e alimentava nossas energias para interpretar nossos personagens e tudo que envolve a história. Eu tirei um cochilo na rua Fremont enquanto estavam acontecendo 3 shows. Outro momento que se destaca, é a cena que gravamos no dia mais frio de Las Vegas. Eu estava usando um biquíni e falando russo. Essa série exigiu muito da gente e nós não iríamos querer que fosse de outro jeito.

Mal posso esperar para ver por que eles fazem você interpretar uma agente da CIA de biquíni…

Bem, é isso que acontece com os agentes da CIA – eles são atores. Algo que se tornou mais óbvio para mim enquanto fazia minha pesquisa. Para ser sincera, não tive muito tempo para me preparar, pois estava vindo direto das filmagens de um filme na Irlanda para filmar esta série, em Albuquerque, e depois em Las Vegas. Mas assisti a uma entrevista muito boa no youtube que provavelmente foi a primeira a aparecer, mas falou comigo e onde eu estava no momento. Aprendi que os agentes da CIA tendem a parecer desgastados por causa da falta de sono e, como essa série surgiu em um dos momentos mais movimentados da minha vida, isso me fez sentir confortável em embarcar em uma jornada como esta. Ótimo, se eu não estiver no meu melhor, ainda vou parecer um agente da CIA, vamos relaxar na rotina de cuidados com a pele… Em segundo lugar, os agentes da CIA às vezes são atores disfarçados. Por causa disso, pude interpretar muitos personagens diferentes. Certamente nunca fiquei entediada.

Parece o projeto de alta energia perfeito para iniciar, num momento em que todos ainda estávamos coletivamente saindo de um período de ritmo lento após o auge da pandemia? (O show foi filmado na segunda metade de 22) E agora você acabou de passar por um longo período de inatividade novamente. Conte-me mais sobre como foi a greve para você?

Li o roteiro de “Cadê Você, Bernadette?”, filme de Linklater estrelado por Cate Blanchett, que tem uma das minhas novas citações favoritas. É algo como “Artistas que não criam são uma ameaça para a sociedade”. Tempos de não trabalho são obviamente difíceis. Sinto-me privilegiada por poder fazer o que adoro quando tenho permissão e realmente não tenho um plano alternativo.

Em última análise, o que estamos discutindo é ter muito tempo disponível…

…E o que você decide fazer com isso, sim. A pressão que colocamos sobre nós mesmos: como posso ajudar durante este período, como posso ajudar outras pessoas que podem precisar de mais ajuda do que eu. Começando projetos para mim dia sim, dia não e nunca terminando haha.

Culturalmente, a gente viu uma grande mudança e depois da greve, reality shows tomando os holofotes da TV enquanto a industria estava de greve. Dessa vez, a conversa parece focar no papel que a IA terá no futuro do mundo do entretenimento. Qual é sua opinião?

O que eu aprendi estando nessa industria é que você tem que se adaptar. Pessoalmente, eu amo reality show: eu amo ótimos conteúdos, péssimos também, bobos também – eu gosto de tudo. Eu só espero que todos tenham seu espaço. Eu sou a favor de atuar e trabalhar com humanos e eu escolho isso invés de tecnologia em qualquer hora do dia – Eu não acho que dá pra comparar o conteúdo produzido por humanos com aqueles produzidos por inteligencia artificial. Mas novamente, a gente precisa se adaptar, e eu acho que isso é um dos motivos por eu ter sobrevivido nessa industria por 16 anos. 

Adaptação é um tópico que conversamos na sua primeira conversa com o Submission Beauty alguns anos atrás, em particular como você estava entrando em novos territórios com diferentes personagens. Você está feliz com os tipos de papéis que estão te oferecendo nesse ponto da sua carreira? Como tudo isso mudou? 

Eu sinto que estou num bom momento agora, e eu acho que tudo vai acontecendo a medida que estou pronta. Interpretar uma adolescente por anos me fazia sentir muito segura e era divertido, mas eu estou gostando dos desafios mais difíceis. Os papéis agora são divertidos de maneira diferente. Eles são mais diversos, mais interessantes, e por alguma razão, eu sinto uma maior responsabilidade na hora de interpretá-los. Eu sinto que estou exatamente onde deveria estar. 

Eu acho que amadurecer e envelhecer também traz uma calma que permite que você se abra de maneira diferente, com a segurança de se conhecer um pouco melhor, concorda?

Sim, e estou orgulhosa de ter quebrado muitos moldes e de não me sentir dentro de uma caixa. Eu já atuei em diversos gêneros. Nunca fiz um programa como Explosivos antes. Tivemos que ter as conversas mais estranhas durante as filmagens. Tipo, “ok, então quando o camelo estiver nos observando fazer sexo…”, o que está muito longe do filme Ouija, quando minha professora da escola católica me ligou com toda a turma ao telefone. Ela explicou que todos estavam muito orgulhosos de mim e mal podiam esperar para ver o filme – mas ela precisava que eu explicasse a eles como eu não acreditava em tabuleiros de Ouija. Fico pensando no que ela vai dizer desta vez – talvez eu não atenda o telefone por um tempo após a estreia…

Já que estamos tocando nesse assunto, você tem alguma prática espiritual?

Para mim, ser espiritual significa enviar coisas boas para o universo e ajudar onde posso. Não sou muito espiritual ou religiosa no sentido tradicional; tive momentos difíceis lidando com isso enquanto crescia e finalmente estou em paz focando apenas na humanidade. Um lugar que me parece religioso é a pista de dança no Cowboy Palace Saloon. Eu adoro dançar em linha, e isso é meio que uma prática espiritual para mim! Tenho um parceiro de dança que cuida de mim, e ele é meu cowboy italiano de 80 anos. Claro, dançar em linha pode ser desafiador, mas os movimentos básicos são fáceis, e eu os lembro desde quando era criança crescendo em Louisiana – é o que fazemos em casamentos. É nostálgico e pode ser muito simples. Apesar de ser uma artista, eu aprecio atividades sem pensar muito.”

E quanto à sua comunidade – onde você encontra suas pessoas e quem são elas?

Eu tenho a sorte de ter uma comunidade espalhada pelo mundo, na verdade. No final do dia, sou uma garota de varanda – é onde estou agora conversando com você. E todos estão sempre receptivos. Eu costumo preferir um estilo de vida simples compartilhado com pessoas de todos os tipos. Adoro me conectar com as pessoas e adoro a diversidade.

Na última vez em que você falou conosco, discutimos bastante sobre mídias sociais. Qual é sua relação com essa ‘fera’ no momento?

Para mim, o Instagram é uma ferramenta de trabalho, um lugar onde posso manter algum controle sobre a minha própria história, e para mim isso significa manter um pouco de mistério enquanto divirto as pessoas. Não sei o quão divertida tenho sido ultimamente, no entanto – estou em um ponto em que não tenho certeza do que fazer. Estou empolgada para compartilhar alguns bastidores ridículos de Explosivos em breve, no entanto!

Pessoalmente, acho seu humor básico e uma frieza um pouco distanciada – mas engraçada – para me sentir muito mais íntimo, na verdade, provavelmente muito mais do que as pessoas que pensam muito mais do que você sobre o quanto e exatamente o que mostram ao mundo – eu posso mal espere para ver o que você está prestes a compartilhar…

Ok, então a pressão está alta… merda. Vamos começar aqui com essa entrevista e essas fotos onde tiraram minhas malditas sobrancelhas! Você sabe que devo amá-los se tiraram minhas sobrancelhas.

Concluindo o assunto de mídia social – De onde você acha que vem o seu senso de humor?

De uma infância tumultuada talvez? Eu acredito que, para muitos de nós, o humor pode ser um caminho. Sou de um subúrbio nos arredores de Nova Orleans. Tenho uma família incrível e uma comunidade maravilhosa lá até hoje. Tenho muito orgulho de onde venho. É muito diferente de onde moro agora, mas no meu íntimo, não mudei muito. Algumas das pessoas mais engraçadas que já conheci (e trabalhei com comédia por um bom tempo) são amigos e familiares da minha cidade natal. Eles são autênticos, e em troca, eu também sou autêntica com eles.

Falando em casa – gosto sempre de perguntar isso – o que é uma lembrança antiga de beleza para você?

UGH – Minha mãe enrolando minha franja para fotos da escola ou competições de dança. Eu não era uma garota de concurso enquanto crescia, mas era uma dançarina competitiva e só me lembro de ter sido queimada na testa pelo maldito modelador de cabelo e minha mãe apenas dizendo “Beleza é dor – Beleza é dor”

Como é a beleza para você agora?

Mudou completamente. A beleza para mim agora está nas imperfeições. É legal não ser tão simétrico, é legal não ter abdômen tanquinho. E aparentemente é legal não ter sobrancelhas agora hahaha. Tudo é legal, desde que você o possua. Estou tão aliviado que é aqui que estamos agora. É bom para a nossa saúde mental e acho incrível que programas, filmes – cultura pop em geral – estejam simplesmente abraçando tudo como beleza. Beleza é diversidade e autocuidado e como você quiser se entregar a isso.

O que te deixa orgulhoso?

Sobreviver.

Do que você mais tem medo?

Essa pergunta.

O que te excita agora?

Merda…

Algo surgiu na sua cabeça quando perguntei, mas você está tentando pensar em algo mais inteligente?

É engraçado, porque sou reservada, mas também muito honesta, então tenho dificuldade nesses momentos. O que me excita agora? Novo amor.. Meu maior medo é meu coração aberto.

Tenho pensado muito sobre legado ultimamente – por que você gostaria que as pessoas se lembrassem de você?

Posso responder isso durante nossa próxima entrevista 😉

Confira a sessão de fotos em nossa galeria:

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Fonte: Submission Beauty

Tradução e adaptação: Shelley Hennig Brasil


Teen Wolf: The Movie foi lançado na quinta-feira (26) e em celebração à tal evento, Holland Roden está entrevistando o elenco da trama em seu podcast ‘Howler Back Now‘. A convidada da semana de estreia do filme foi Shelley Hennig. A atriz se abriu sobre sua época de Miss Teen USA, o começo de sua carreira como atriz e muito mais.

Para quem não sabe, Shelley é Miss e ganhou os concursos de Louisiana – seu estado de nascença – e, também, a competição onde concorria contra garotas de todos os estados do país, se tornando Miss Teen USA e representando USA no Miss Universo. Entretanto, a atriz nunca havia contando como foi participar de um concurso de beleza sendo tão jovem.

Shelley comentou com Holland que ela não se sentia pertencente aquele mundo de competição de beleza e, olhando de volta ao passado, a atriz até nota como tais competições são estranhas. Mas para ela, na época, significava uma porta de saída de Louisiana. Sendo assim, a atriz embarcou nessa viagem. Através do seu título de Miss, Shelley pôde ajudar muitos adolescentes. Por ter perdido seu irmão para a combinação de álcool e direção, ela usou sua voz para alertar sobre tal perigo. Porém, Hennig conta que não gostaria de ter exposto tanto a situação de sua família, mas que fica feliz de – possivelmente – ter ajudado alguns jovens a pensar duas vezes antes de beber e dirigir.

Foi através do concurso de Miss que Shelley conseguiu uma bolsa de estudos em uma escola de artes cênicas. Durante seu primeiro ano de estudos, Hennig não tinha segurança no que estava fazendo. Pensando em ajuda-la, uma conhecida da época do Miss Teen USA conseguiu um teste na novela Days of Our Lives para a aspirante à atriz. Shelley decidiu fazer o teste, mas não tinha advogado e nem agente, o que a deixou perdida. Mesmo assim, ela conseguiu o papel e viveu Stephanie Johnson por um período de 4 anos. Lembrando de sua audição, ela conta que estava muito nervosa, mas a atriz Mary Beth Evans, que viria a ser sua mãe na trama, disse: Querida, você é linda por fora e por dentro, mostre isso a eles.

Quem acompanha Shelley sabe de sua paixão por comédia, a atriz brincou sobre o assunto com a interprete de Lydia Martin: “Porque você acha que eu amo tanto comédia? Por 4 anos, eu tive que ser torturada. Sim, eu fui muito privilegiada, mas era estressante”. Na primeira cena de choro de Shelley em Days of Our Lives, ela estava tão nervosa e estressada por não saber como chorar que acabou chorando de verdade. Tadinha! Agora nós entendemos sua preferência por tramas com comédia.

E foi pensando nisso que, antes de aceitar ser regular em Teen Wolf, ela perguntou ao criador da série se a Malia iria ser engraçada. Além disso, ela conta que é uma pessoa que gosta muito de pessoas, então ela aceitou virar regular da série por causa do elenco que a recebeu de braços abertos durante a 3º temporada.

Entre os pontos altos de voltar ao set de Teen Wolf para reviver Malia, Hennig destaca três. O primeiro seria o motivo do seu retorno para o filme, ela estava vivendo um momento delicado de sua vida e estar de volta ao longa seria como voltar para família, um lugar seguro. O segundo ponto foi poder conhecer a Crystal Reed no set, já que Allison e Malia nunca se encontraram pelas ruas escuras de Beacon Hills. E o último ponto – e mais importante -, Shelley contou que vir ao Brasil representar Teen Wolf na CCXP a proporcionou um momento único. Segundo ela, foi em solo brasileiro, especificamente no palco Thunder, que ela sentiu o maior amor que já recebeu na sua vida.

Como nem só de vitórias se faz uma carreira, Shelley contou à Holland sobre a pior audição de sua vida. A atriz foi fazer um teste, mas durante o processo houveram algumas mudanças, o que a deixou nervosa e se sentindo despreparada. O que a fez esquecer suas falas e não conseguir entrar no personagem. Vendo que não iria ter como dar a volta na situação, ela pediu licença e se retirou da sala. Ao sair, Shelley sentou mais a frente para trocar seus sapatos e enquanto estava de cabeça baixa ouviu o diretor de elenco comentar: “Não precisamos procurar as fotos comerciais daquela garota”, dando a entender que ela tinha sido muito ruim durante a audição. Ao ouvir tal frase, a atriz se levantou pedindo desculpa e saiu correndo. Dois meses depois, ela faz um teste para outro sitcom. E, acreditem, o diretor de elenco era o mesmo da audição que tinha sido um fiasco. Ao final de todo o processo, ele foi até ela e falou: “Ei, Shelley, você fez um ótimo trabalho hoje”.

Durante sua conversa honesta com Holland, Shelley contou como está grata pela indústria estar mudando em relação a padrões de beleza. A atriz comentou que, no passado, já foi chamada atenção em relação ao seu ganho de peso enquanto filmava um projeto. Entretanto, no último ano, entre as gravações de Teen Wolf: The Movie, The Last Girl e Obliterated, Shelley aumentou 6kg, mas ninguém pontuou isso para ela ou disse que seu rosto estava mais redondo (como aconteceu no passado).

Falando em Obliterated, Shelley contou algumas coisas sobre a série. Todos nós sabemos que a atriz irá interpretar uma agente da CIA, mas o que não sabíamos é que através da querida Ava, Shelley pôde interpretar várias outras personagens, já que a agente ficará disfarçada algumas vezes. Hennig também contou que teve que falar russo na série. Então, ela tratou de encontrar alguém que falasse russo no set e pediu ajuda com suas falas. O que ela não sabia é que eles tinham uma professora no set, exclusivamente para o elenco aprender as partes em russo do roteiro.

Cada vez que descobrimos mais alguma coisa sobre Obliterated, ficamos mais ansiosos. Mas parece que ainda teremos que aguardar um tempo para poder conhecer Ava Winters. A nova série da Netflix, dos mesmos criadores de Cobra Kai, deve ser lançada em algum momento do verão norte-americano.

Ouça o episódio do podcast Howler Back Now with Holland Roden, intitulado “The Beginning”, na íntegra:

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Teen Wolf: The Movie começa 15 anos após os eventos da série original, quando o mal e uma velha paixão inesperada retornaram à Beacon Hills. Não mais um adolescente, o lobisomem alfa Scott McCall (Tyler Posey) é testado de uma forma que o leva a se reunir com amigos e aliados de confiança, incluindo uma grande variedade de seres sobrenaturais, para lutar contra um inimigo poderoso e mortal que já enfrentaram no passado.

Durante esta entrevista exclusiva com o Collider, as co-estrelas Shelley Hennig (que interpreta Malia Tate) e Holland Roden (que interpreta Lydia Martin) falaram sobre quando perceberam que estavam realmente voltando para seus papéis de Teen Wolf, os momentos cômicos, por que Malia era a personagem que Hennig precisava em sua vida quando ela assinou contrato para interpretá-la e mais. Confira:

Collider: Quando e como vocês souberam que Teen Wolf realmente voltaria? Uma coisa é ter conversas sobre talvez voltar de alguma forma, mas quando isso realmente se torna real?

SHELLEY HENNIG: Para mim, foi correr nos corredores da escola, no primeiro dia. Era como se nada tivesse mudado, mas tudo tinha mudado. Estávamos naqueles corredores por um motivo diferente. O tempo passou e nós não estamos na escola. Quando você assistir ao filme, entenderá por que estamos lá. Esse foi o momento em que se tornou real para mim. E também, o fato de que Tyler [Posey] e eu tivemos que correr por quatro horas seguidas, ele machucou as costas e meus joelhos ficaram presos. Tornou-se um Geriatria Wolf. Foi como, “Aqui vamos nós! Todos nós temos os mesmos corações jovens, mas nossos corpos estão falhando conosco.”

HOLLAND RODEN: Ainda estou tendo momentos de concretização. O primeiro dia, para mim, foi na delegacia com Jackson. Filmar com um dos meus melhores amigos, e nós moramos juntos por alguns anos, foi bizarro voltar a isso. Eu apenas comecei a rir. Eu mal podia acreditar. E então, também fiquei nervosa por ter sido trazida como Lydia. Foi uma sensação de teia de aranha de “espere, estou de volta”. É tão surreal. Eu estou tão agradecida. É como ir para casa. É fácil.

Agora que esses personagens são adultos legitimamente completos, eles podem ficar um pouco mais atrevidos com todos. Gostei particularmente do senso de humor de Jackson. Holland, foi difícil não interromper e simplesmente cair na gargalhada em suas cenas com Colton Haynes?

RODEN: Sim! Oh, meu Deus, há uma cena, para as pessoas que assistem ao filme, na cozinha, entre Argent e Jackson, e Posey e eu mal conseguimos nos controlar. Há muita informação nessa cena, em termos de exposição, então não podíamos nem nos inclinar para risadas. A arte imitou a vida. Colton Haynes é uma das pessoas mais engraçadas que conheço. Ele é maluco.

HENNIG: Ele é hilário nessa cena.

Malia também. Ela é realmente o outro alívio cômico nisso, às vezes. Shelley, foi divertido encontrar aqueles momentos engraçados, quando ela também pode ser muito séria?

HENNIG: Ao me juntar ao show, era importante que houvesse isso. Eu precisava disso na minha vida, pessoalmente. Jeff foi muito gentil em me dar uma chance, dessa forma, porque a personagem não era necessariamente engraçada. Tivemos essa discussão antes de eles realmente apresentarem quem ela realmente era. Ele disse: “Você é engraçada?” Eu estava tipo, “eu não sei.” E então, nós apenas seguimos em frente e acho que funcionou. Essa é a minha parte favorita sobre isso. É super sério, mas todo mundo tem um momento cômico, aqui e ali. Com Malia, quem ela é e onde ela esteve a torna naturalmente engraçada.

Ela se sente como a personagem que provavelmente também é a mais impulsiva. Há diversão e uma sensação de liberdade em interpretar alguém que apenas age e segue seus instintos, e que não parece realmente ter nenhuma inibição, e realmente não quer parar e ter uma conversa sobre isso ou colocar um rótulo nisso?

HENNIG: Sim, era disso que eu precisava na minha vida. Eu não poderia ser assim na vida real, então poder interpretar um personagem assim, por tantos anos, foi o trabalho mais fácil e divertido que já tive porque afeta você. Esse é o mundo em que vivi por tanto tempo. No filme, ela não é tão impulsiva. Ela está um pouco mais vulnerável, que é onde eu precisava estar na época do filme. Tem sido perfeito. Este show e esta família de Teen Wolf têm sido tão generosos conosco, de muitas maneiras.

RODEN: Acabei de ter essa epifania de que estou contratando Malia, pelo resto da minha vida, para atender todas as ligações de atendimento ao cliente que tiver que fazer, pelo resto da minha vida. Eu tive um senhorio, anos atrás, que ligava para eles. Agora eu ligo para eles, quando você tem que ligar e apertar um milhão de números, e você não sabe se vai conseguir falar com um humano, e eles não se importam com aquela empresa ou com você, com razão. Estamos todos lidando com isso em particular e precisamos começar a falar sobre isso. Estaríamos na cadeira de maquiagem, às vezes tendo que fazer ligações, que são chamadas de atendimento ao cliente. Não xingamos e não levanto a voz, mas ainda assim são muito difíceis. Todos nós já estivemos lá. Então, Malia vai assumir o movimento de atendimento ao cliente.

HENNIG: Vou perguntar a ela, se ela estiver livre.

RODEN: As empresas de telecomunicações são especialmente difíceis. Eu tenho toda uma história com a Verizon no Canadá. Nem me fale sobre isso.

Holland, Lydia realmente faz uma viagem por suas emoções, por seus sentimentos e por suas ações passadas. Como foi realmente poder explorar e revisitar essa história passada e encontrar sua voz novamente?

RODEN: Lydia está exatamente onde você espera que ela esteja, no sentido de que ela está arrasando e está tudo em ordem. Eu fui para uma escola só para meninas, e havia meninas que você sabia que fariam coisas. Uma se juntou ao Peace Corps, outra está bem no topo no Google agora e está lá há anos, e eu sinto que com a Lydia é assim. Ela está indo muito bem em São Francisco. E então, ter que voltar para sua pequena cidade que significou muito para ela, é como desenterrar aquela coisa que você nunca fala no trabalho. Você pode ir para casa. E o público só conhece a Lydia de Beacon Hills. É contado ao contrário. Não sabemos a história de origem de nossos amigos adultos, mas, neste caso, a história de origem é a história.

HENNIG: Ou você não pode contar a eles sua história de origem.

RODEN: E esse é claramente o caso de Lydia. Mas, no geral, acho que o comportamento dela é muito mais calmo. Ela sabe que esses são seus amigos. Ela tem trinta e poucos anos, Lydia, que não é tão mal-humorada.

Foi bom obter alguma respostas para esse relacionamento com Stiles, mesmo que Stiles não estivesse realmente presente?

RODEN: Eu acho que os fãs absolutamente merecem uma resposta, para um enredo tão apaixonado. Estou realmente muito agradecida por Jeff [Davis] ter falado sobre isso de maneira tão bonita. É uma possibilidade muito realista, entre os dois, que o banshee-ism tenha sido levado para o relacionamento de Lydia e Stiles, e isso resultou no motivo pelo qual ela sentiu que tinha que fazer o que fez.

Teen Wolf: The Movie está disponível no Paramount+.

Fonte: Collider

Tradução e adaptação: Shelley Hennig Brasil


Com o recente lançamento de Teen Wolf: The Movie no streaming do Paramount+, diversas entrevistas com Shelley Hennig e o elenco do filme estão sendo publicados para a divulgação do longa.

Ainda no ano passado, durante sua passagem pelo Brasil para a participação na CCXP, Shelley e Colton Haynes concederam uma entrevista exclusiva ao Omelete e falaram um pouco sobre sua relação com os fãs brasileiros. Confira abaixo:

“A dedicação dos fãs brasileiros é parte enorme do sucesso de Teen Wolf”, indica Haynes. “Eu queria saber mais português para entender o que vocês dizem, mas mesmo assim… Quando o Brasil nos chama, nós sabemos que é importante atender.”

“Honestamente, vocês são impossíveis de ignorar na internet”, brinca Hennig a seguir. “Esta é uma das coisas que mais comentamos entre o elenco, o quanto o amor dos fãs brasileiros pela série é intenso. E é claro que nós amamos receber isso tudo. […] Vocês estiveram conosco por todo esse caminho.”

Apesar dos atores terem trabalhado em épocas distintas na série, Shelley e Colton sabem bem a importância e lealdade dos fãs de Teen Wolf.

“Quando a série estava começando, achamos que ninguém ia assistir – mesmo porque, antes da estreia, todo mundo já estava falando mal da gente”, lembra Haynes. “Corta para algumas semanas depois, e nós tínhamos outdoors na Times Square, e estávamos tocando o sino da bolsa de valores, esse tipo de coisa. Foi totalmente surpreendente, e só foi crescendo a partir disso.” 

“Eu era muito ingênua sobre o sucesso da série, realmente não sabia o que ia causar na minha vida entrar para este elenco”, relata Hennig. “Quando estava fazendo os testes, eu só queria saber se o set era um bom ambiente de trabalho, se era divertido estar lá, e é claro que todo mundo me disse que era ótimo. Inicialmente, eu apareceria em apenas um episódio, então não estava preparada para a forma como os fãs reagiram a mim.”

Haynes coloca tudo em perspectiva: “Vale lembrar que nós fomos a primeira série ficcional da MTV… e agora, seis temporadas depois, ainda vamos ter um filme? É incrível.”

Teen Wolf: The Movie já está disponível no Paramount+!

Fonte: Omelete


Malia Tate pode ter encontrado o amor em Teen Wolf: The Movie e a atriz Shelley Hennig está aqui para isso – mais ou menos! A atriz fala exclusivamente para a Life & Style sobre estar “nua” no filme e ficar com uma nova co-estrela.

Quando os fãs encontram Malia no filme da Paramount+, que estreou na quinta-feira, 26 de janeiro, a coiote ainda está em Beacon Hills. No entanto, desta vez ela parece estar no meio de um romance com o deputado Jordan Parrish (Ryan Kelley), algo que “surpreendeu” Shelley, quando ela ouviu falar pela primeira vez.

“Quando Ryan leu que ele tinha que ficar comigo no roteiro, ele enviou ‘Nãããão’ em uma mensagem de texto para mim. Eu fiquei tipo, ‘O quê?’”, lembra a atriz de Ouija. “Ele é como meu irmão, então foi super estranho. Mas também não foi, somos profissionais. Já fizemos isso antes e ele era a melhor pessoa para fazer isso.”

Shelley acrescenta: “Conseguimos fazer isso”, referindo-se à cena quente que ocorre no início do filme. O momento entre Malia e o deputado Parrish mostra os dois sem roupa durante um beijo dramático.

“Foi uma cena que continuava sendo adiada por qualquer motivo. Não por minha causa, não por causa dele. Apenas continuava sendo adiada e então se tornou parte das refilmagens. Era um mundo onde eu nem conseguia ir e terminar. Foi um todo – foi muito dramático. Então, estou muito feliz por termos terminado e estou animada para vê-lo ”, compartilha a atriz. “É porque Ryan e eu pedimos ao [criador]Jeff [Davis] para nos colocar nus no show.”

Quando se tratava de ficar nua no programa, Shelley queria ficar “nua sozinha na floresta”. Ela brinca: “Eu não queria ficar com alguém novo, então houve uma falha de comunicação, mas estávamos aqui para isso.”

Shelley desempenhou o papel de Malia por quatro temporadas na série original Teen Wolf, que foi ao ar na MTV de 2011 a 2017. Embora o filme tenha dado aos fãs uma visão da vida de sua personagem após o término do programa, não parece que Malia tenha planeja se afastar de Beacon Hills em um futuro próximo.

“Malia ficou antes. Não vejo motivo para ela ir embora”, explica a atriz, provocando o que vem a seguir para a personagem. “Sinto que ainda há muitas perguntas sem resposta para ela, porque ela está em uma fase de dores de crescimento. Acho que ela voltou a lutar pelo bando.”

Fonte: Life&Style

Tradução e adaptação: Shelley Hennig Brasil


O ano de 2022 foi agitado para Shelley Hennig, a atriz gravou um filme com o astro hollywoodiano Antonio Banderas, garantiu o papel principal na nova série da Netflix  e descolou tempo para reviver seu papel em Teen Wolf. O que os fãs brasileiros não imaginavam é que ela fosse ser uma das atrações principais da CCXP 22

Com seu carisma e charme, Shelley encantou os brasileiros durante a convenção no dia 4 de dezembro durante a divulgação de Teen Wolf: The Movie. A atriz foi convidada pela Paramount+ para visitar nosso país e divulgar o novo filme, da antiga série adolescente, que irá sair em breve no streaming. Recebida com gritos e aplausos no palco Thunder, Shelley contou algumas coisas que podemos esperar do filme e de Malia. Segundo ela, Malia está mais vulnerável após essa passagem de mais de 10 anos (entre o filme e a série), também será possível perceber que o filme é mais maduro. Aparentemente, Malia fala palavrões várias vezes. Por fim, ela ressaltou que adorou voltar a trabalhar com Tyler Posey e que o filme só está acontecendo graças ao amor de todos os fãs.   

Confira as fotos do evento em nossa galeria:

Shelley Hennig e Colton Haynes ainda passaram por uma rodada de entrevistas que irá sair em breve em sites como FebreTeen, MTV Brasil, Omelete e etc. Para não perder nenhuma dessas entrevistas, nos acompanhem em nossas redes sociais.





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